DELICADEZA
M aviosa amiga e dama da poesia
A ninhas aos teus versos singeleza
R imando aquele amor que inebria
I ncutes a paixão qual sobremesa
A ssim vou degustando cada fruto
L evando ao paladar de cada letra
U m sabor diferente - diminuto
I lumina a noite e a penetra... A-
Z aléia humilde que perfuma... e
A ssim transforma, a alma mais amarga
D elicadeza envolve – e é toda suma
E assim cultivas a grande e linda lavra
R isonhas flores vejo quando leio
R ondel, hai-kai, soneto – além de prosa
I ntroduzes então volúpia - enleio
C ultivando o poema como rosa
O rnando o jardim desse recanto:
N enúfar que colore e embeleza
I maginando sempre um novo canto
E ntão produzes flores com destreza
T ermino essa loa satisfeito –
O ferencendo-te mesmo com defeito
01/11-10/12/07