Dialogando com Adélia Prado- Poesia: Janela

Janela, palavra bela

Que até rima com o adjetivo...

É um vôo da borboleta colorida

Aguçando os meus sentidos

Abrem feito asas, para o lado de fora... janelas de madeira

Abrem para os lados, expande meu olhar... janelas não carecem de cores... dão coloridos sem iguais!

Eu te convido a pular pra dentro, mas bom mesmo é quando pulamos para o lado de fora, à explorar linda aurora...

Janela por onde vi minha vida passar...

Vi vidas passarem... amor aflorar e amor murchar.

Cenário de romance... da vida real e da ficção

Onde Romeu fez juras de amor à Julieta

Onde paizinho fez serenata para minha mãe... sou fruto desse amor!

Ô janela (s), se feche(m) não!...

sem receios qu'eu seja surpreendida pelo ladrão...

entreaberta, espalhe aromas: herbais, florais, frutais... perfuma todo o ambiente!... até eu pestanejar...

acalenta minh'alma enquanto adormeço, nina meu coração!... janela em par, meu vitral ocular!

Fênix Arte
Enviado por Fênix Arte em 22/11/2023
Código do texto: T7937893
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