Dialogando com Adélia Prado- Poesia: Janela
Janela, palavra bela
Que até rima com o adjetivo...
É um vôo da borboleta colorida
Aguçando os meus sentidos
Abrem feito asas, para o lado de fora... janelas de madeira
Abrem para os lados, expande meu olhar... janelas não carecem de cores... dão coloridos sem iguais!
Eu te convido a pular pra dentro, mas bom mesmo é quando pulamos para o lado de fora, à explorar linda aurora...
Janela por onde vi minha vida passar...
Vi vidas passarem... amor aflorar e amor murchar.
Cenário de romance... da vida real e da ficção
Onde Romeu fez juras de amor à Julieta
Onde paizinho fez serenata para minha mãe... sou fruto desse amor!
Ô janela (s), se feche(m) não!...
sem receios qu'eu seja surpreendida pelo ladrão...
entreaberta, espalhe aromas: herbais, florais, frutais... perfuma todo o ambiente!... até eu pestanejar...
acalenta minh'alma enquanto adormeço, nina meu coração!... janela em par, meu vitral ocular!