ABORTO

 

( Para Gonçalves Reis e Valério Márcio)

 

O céu se abrirá em luz finíssima

Para a passagem dos meus dias

Não levarei nada nem fantasias

Só a alma leve pura e alvíssima

 

Deixarei os pecados distantes

As dores da alma molestada

Os prantos d’água envenenada

Que chorei pelos tempos errantes

 

Talvez encontre uma janela aberta

Que adentre minha luz tão liberta

A nova casa da minha eternidade

 

De saudades terei horas desertas

Constatação que o peito não mais aperta

E que abortaram de mim a infelicidade!

                                                                             

Uma homenagem singela a dois amigos queridos do R.L,

Gonçalves Reis e Valério Márcio. Arão Filho. São Luís-Ma, 15/01/2008

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obrigado querido amigo, não tenho palavras para expressar minha gratidão e comoção.

Gonçalves Reis
Enviado por Gonçalves Reis em 21/01/2008
Código do texto: T826794
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