Adeus querido Róbson
Meu coração dói, minha alma sente, e o que percebo são passagens de tempos que nos fizeram germinar. A dor que opera meus dedos a escrever essas palavras é algo muito difícil de explicar, porém, tentarei dialogar esse sofrimento calado e amedrontado pela rapidez da perda.
Um irmão, não de sangue, mas de vida, faleceu e levou parte de muitos que o amava, sabemos que sua bondade deixou uma fratura na vida de tantos que prezam a amizade evaporada pela morte acidental, no entanto, tento não derramar lágrimas, pois sei que ele está a nos olhar e não quer nos ver sofrer, muito embora, ter chamuscado minha mente a pensar, nada adiantou, o choro veio pela significância do amigo.
Aos poucos tentei acreditar que não era verdade, ainda tive dúvidas quando a noticia chegou, depressa tentei chegar à família por ligação para espremer uma palavra “não”, apenas tentando acreditar de não ser verdade, para que meu peito pudesse pulsar aliviado, mas a verdade é essa, a vida que transpirava, a vontade, no corpo saudável do amigo Róbson já havia partido.
Fica o grito de frustração por não ter alcançado o velório do companheiro de amizade, fica a falta que me leva a desconsolar o desejo de progredir neste instante, por que eram nossos planos, dividir as experiência e ajudar a locomoção uns dos outros, quando a dificuldade apertasse, mas nem tivemos a oportunidade de ceder um pouco do nosso ar para o amigo.
Fica aqui minha homenagem, em especial para a mãe, que um dia próximo numa viajem de 14/12/2007 havia relatado... Minha mãe é uma mulher de fibra juntamente com meu pai, o pai que eu aprendi a amar como se eu fosse sangue dele, são as pessoas que mais amo na vida, essas foram algumas palavras que me emocionou e que ficará no meu coração para sempre.