A extraordinária escritora Lya Luft.
Escrever bem e profissionalmente é o ofício dos milhares de escritores espalhados pelo mundo. Entretanto, nem todos conseguem sensibilizar, ou mesmo oferecer ao leitor um teor que o permita ler todo o texto com satisfação plena.
Na condição de assinante da revista VEJA, desde o ano de 2004, tenho a oportunidade de acompanhar, do início, o trabalho da escritora Lya Luft a qual permanece brindando os seus habituais e esporádicos leitores com magníficas obras escritas, caracterizadas pela diversidade de assuntos e todas redigidas com objetividade, clareza e, naturalmente, com a preocupação de ser entendida por todos os níveis de intelectualidade. Aliás, esta é, a meu ver, a razão fundamental do deleite e prazer do leitor. O escritor que utiliza terminologias eruditas e altamente intelectuais tem um público restrito, pois todos nós estamos cientes de que o nível cultural da maioria do povo brasileiro também é restrito.
Lya tem ainda o zelo de procurar esclarecer a seus leitores sobre os mais abrangentes temas, polêmicos ou não, mas todos de interesse da sociedade.
Em seu último artigo, sob o título “Cotas: O justo e o injusto”, publicado na edição nº 2046 de 06 de fevereiro, a escritora não somente corajosa, como ainda eficiente, explica com minucioso detalhe o seu ponto de vista a respeito da distribuição das cotas nas universidades.
Esta homenagem simples é feita como reconhecimento do trabalho de uma cidadã que dignifica a arte de escrever.