Pelo vento.

Velas cheias pelo vento das tardes

O suave torpor silencioso da distância

Com um deslizamento comedido

Um incerto balanço da superfície que abraça

Faz um tão nítido retrato de perfeita dinâmica

Que o equilíbrio dessa natureza intocável

Apaixona ao passo que se domina

Pelo vento se carrega a sensação

Que é preciso navegar

Para que se possa ter em vida

A alma uma parte do todo

(Homenagem à Fernando Pessoa)

Aspirante da Vida
Enviado por Aspirante da Vida em 25/04/2008
Reeditado em 28/04/2008
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