"O Cavaleiro Cavalheiro" - Artur da Távola Célebre Amigo Honrado -

Pr: Elizabeth Misciasci

"O Cavaleiro" de fato, literalmente um paladino! Mas... Muito mais um "Cavalheiro" peito pequeno diante da magnanimidade do seu coração!

Um dia qualquer, entre 2003 e 2004, publiquei um artigo que li e gostei do nosso queridíssimo e célebre Artur da Távola. Pra minha surpresa, muito prontamente ele não só respondeu, como se confessou lisonjeado. Na verdade, a enaltecida e lisonjeada, era eu!!! Aproveitando o espaço, mais a receptividade, tratei rapidamente e humildemente de convidá-lo a integrar nossa equipe. Sugeri que fosse encaminhando se possível e quando possível alguns de seus trabalhos. Mesmo estando certa de que não seria esta uma realidade, (já que se tratava de ser um colaborador ou colunista) e este, para um informativo on-line, e uma revista, sem fins lucrativos nem remuneração...

“Freqüentemente sou Compreendido por Quem não me Conhece e Incompreendido por Quem me Conhece”.

{Artur da Távola}

Para minha alegria e enriquecimento dos veículos, ele aceitou! Que honra! -Como agradecer a Deus, por ter me permitido tê-lo como amigo? - Jamais imaginei o quanto ele seria assíduo. Extremamente disciplinado, sensato e em várias situações, prestativo. Várias foram as vezes em que humanamente abriu os braços (não só a mim) mais á todos e muito nos ajudou. Artur da Távola me transformou em sua aprendiz e grande admiradora não só pela genialidade na composição de raríssimas obras, mais principalmente pelo jeito digno e conduta inviolável. BR>

Falar de Artur da Távola é missão quase impossível, pois a mesura sem distinção, o caráter ilibado, o jeito excelso em se manifestar, e a reverência diante da "obra e do criador" não permite muitos acréscimos destas linhas mal traçadas.

De forma relevantemente significativa, contribuiu para a cultura do País. Além do jornalista brilhante que o era, manteve-se fiel ao conservar (no sentido mais amplo e construtivo) suas idéias e ideologias, nunca temendo alça-las. Talvez, esta tenha sido uma das razões de ter ingressado na política, pois "ele por ele" escrevia o cotidiano, a vida em família e o futuro, sob uma avançada ótica.

Creio, que tenha sido interpretado pelo mais alto grau da ignorância, "aquela que não brota da cultura adquirida ensinada e aprendida", mas sim, da que "é parida" por coração rústico e alma pobre, como um "desertor." Visualizado pelos desprovidos de expectativas, como a "enorme barreira" entre a distância de um meio, em que só os filhos do patriarcado privilegiado se permitem ter acesso... E a tênue linha dos que sabem a diferença do querer e o poder. Assim, fez também da cultura, dos sonhos, dos ideais, uma célere luta pela explanação acessível á todos, da educação e da cultura, com garra e Amor! Escolhendo assim ser "apenas ele" Artur da Távola, um grande conselheiro, amigo, colaborador e inesquecível Mestre!

Artur, sêr humano feito de coragem e galhardia, como poucos... Sempre disciplinado e com sorriso estampado, tratava a todos com respeito, carinho e atenção.

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