CUIDADO COM AS MÚSICAS INFANTIS!

Desde a infância, o ser humano, numa condição, digamos, subliminar, aceita, displicentemente, a violência embutida em tom despercebido, nas musiquinhas infantis.

Observe a tentativa de HOMICÍDIO e complacência deste crime, por uma coadjuvante adulta, chamada “Dona Chica”:

“Atirei o pau no gato,

mas o gato

não morreu.

Dona Chica

Admirou-se

Do berro

Que o gato deu.”

Tem-se a informação de que essa transcrição musical foi descoberta integralmente em uma fita cassete, nos antigos porões do DOI-CODI.

Fica bem claro que o autor desta tentativa de homicídio é réu confesso, pois ele declara: “Atirei” (pretérito perfeito do indicativo) “o pau no gato”, assumindo assim, por si só, a autoria.

Infelizmente, até hoje o autor desse crime está encoberto pelo anonimato e, se for encontrado, ficará livre, devido à prescrição do crime. Porém, Dona Chica (condenada por co-autoria), puxou alguns anos na extinta penitenciária de Alcatrazes, no Rio de Janeiro, e acabou morrendo já idosa, por um ataque de asma, adquirida por um gato, chamado Agildo. Veja bem, morreu por causa de um gato! Seria trágico, se não fosse cômico.

Outra musiquinha que embalou muitos, entre tantas canções de ninar, foi esta:

“Eu sou o Lobo mau,

Lobo mau,

Lobo mau.

Eu pego as criancinhas,

Pra fazer mingau.”

O explanado trazido à baila é o crime de PEDOFILIA. Neste, como no outro, o réu também é confesso.

Esse Lobo, despudorado, declara, implicitamente, gostar muito de criancinhas (causando inveja até para aquele falecido “pop star”, que quando dançava, gostava de dar marcha à ré).

Nesta absurda história real, na frase por ele dita “pra fazer mingau”, observa-se uma flagrante tentativa de enchimento de lingüiça, para assim poder confundir os responsáveis pela elucidação desse famigerado e asqueroso crime, pois não era exatamente mingau que ele queria fazer com as criancinhas.

Note bem que, por três vezes, e sem nenhum tipo de constrangimento, diz, enfaticamente, ser ele um “Lobo mau”.

A última notícia da agência “Reuters” sobre seu paradeiro é a de que ele está vivendo, tranqüilamente, num mosteiro, disfarçado de padre, nas Ilhas Virgens.

Não adianta dizer que estou com mania de perseguição com as musiquinhas infantis. Veja a explícita e escancarada violência estampada nessa próxima musiquinha, que há muito encanta os pequeninos mais inocentes de todo o mundo.

O crime, aqui patente, denominado nos meios policiais, é o de AGRESSÃO, crime esse sofrido pela Rosa, cujo depoimento por ela dado, foi muito difícil de se obter, devido ao estado “despetalado”, no qual se encontrava.

O escrivão narrou e registrou o crime assim:

“O Cravo brigou com a Rosa,

debaixo de uma sacada,

o Cravo saiu ferido,

e a Rosa, depedaçada.”

Não é demais expor que o escrivão, na ânsia de confeccionar logo o testemunho, errou na transcrição. Onde se lê “debaixo de uma sacada”, leia-se: “por causa de uma sacada”, local este onde a Rosa desferiu uma golpe baixo no Cravo, devido ao ciúme descontrolado em relação a Margarida, que teimava em flertá-lo, caracterizando, assim, o ferimento sofrido pelo Cravo, registrado nessa estrofe. Tal documento, com o relato criminal, foi retirado, em sua íntegra, dos arquivos da CIA. Segundo esse setor de inteligência, informa-se que, passado algum tempo, os dois (o Cravo e a Rosa), reataram o romance, porém, com muita turbulência, devido à incompatibilidade de gênio entre eles. Esta é a última informação de que temos sobre o casal.

Outro crime reconhecido como hediondo foi o do latifundiário e pescador chamado JOCA, mais conhecido por JÓ.

Analise a elaboração do registro abaixo, cujo documento fora encontrado empoeirado, na sala de um antiquário que, nas horas vagas, teimava em ser detetive:

“Escravos de Jó,

jogavam os caxangás.

Tira, põe, deixa ficar.

Guerreiros com guerreiros

Formam o zig zig zá.”

Observe: Jó mantinha em CÁRCERE PRIVADO, em condições subumanas, uma vez que denota-se ESCRAVIDÃO, alguns dissidentes do MPR (Movimento dos Pé-Rapados). Jó se aproveitava desses pobres diabos no trabalho braçal de “JOGAR CAXANGÁS” num pequeno “braço” de mar, cheinho de coliformes fecais, em uma de suas terras.

Em contrapartida, Jó fazia lavagem de dinheiro na venda dos ditos CAXANGÁS, para posterior pagamento de seus capangas, chamados por ele GUERREIROS, que, sem nenhum tipo de pudor, como diz a estrofe “FORMAVAM O ZIG ZIG ZÁ”. Fica aqui a pergunta que não quer calar: Como alguém pode formar o “ZIG ZIG ZÁ”, sem se preocupar com as conseqüências disso???

Posteriormente, Jó foi preso na China, comendo um “CAXANGÁ”, num restaurante perto da prisão de Sing-Sing, e, posteriomente, foi deportado para Seattle, nos E.U.A, onde foi anistiado por ter sido considerado “preso político”. Jó nunca teve remorso por ter praticado o tão abominável “ZIG ZIG ZÁ”.

Hoje, Jó é um renomado e dissimulado pastor de uma igreja, fundada por ele, ficando ainda mais rico, pois pratica em cima dos incautos fiéis, o famigerado “ZIG ZIG ZÁ”.

Porém, nenhuma dessas musiquinhas, ditas “inocentes”, ganha em periculosidade desta próxima, pois as crianças, outrora singelas, quando crescidas, tornando-se adultas, colocam em prática, literalmente, uma disfunção ou desvio sexual incontrolável, devido à influência subliminar maléfica da estrofe, a seguir:

“A Dona Aranha subiu pelas paredes...”

Note o segredo: não é qualquer um que consegue fazer alguém subir pelas paredes, principalmente se a aranha não estiver acostumada!

Portanto, cuidado com as mensagens subliminares nas musiquinhas chamadas infantis.

Pois é, até as musiquinhas contêm códigos a ser decodificados! Seria isso mais uma artimanha de Dan Brown?!