Sobre os Pés (O Corpo ou os Peitos dos Sapatos?)

A arte de amar dá pé!

Pé-de-quê?

Pé-d´água? Vem(t)daval?

Pé-de-vento? Ventania?

Pé-de-página? De um romance?

Pé de maçã proibida?

Pé de galinha?

Pé-direito

Do andar de um p(r)édio?

É, sim! De que pé

Estivemos falando, né?

Pé (a)lado do Hermes?

Quebra-pés de burro?

Canapés?

Pé-de-cana de canavial?

Ou pé-de-cana de botequim?

Pois teríamos muitos outros pés,

Sem contar muitas outras cabeças, mãos, etc.

Daí, vamos suspender por aqui,

Enquanto temos pés pra correr

Pe(rna)s, pra que te quero!

--- (Julio Cezar) Gabriel da Fonseca (Soares).

Kurita Kanibal, Makinaímika e Alenina, em PR (Processo Revolucionário poético, musical, político cultural e democratizante), 030607domAodeitar, Poema Tréplica a um Réplica Relativo aos “Pés”.

A: Amiga Amada Poetisa Cidinha Fátima.

Gabriel da Fonseca

Publicado no Recanto das Letras em 17/06/2008

Código do texto: T1039070