A MADAME, A CAMISINHA E A EMPREGADA

Essa já é bem velhinha, contei nos meus primeiros programas na rádio, mas talvez alguém não a conheça.

A madame Janet cansada das empregadas da cidade, resolveu arrumar uma, da roça. A Benedita veio direto da roça para sua casa na capital.

A moça, humilde, custava a se adaptar à vida da cidade, não conhecia lavabo, WC, toalete, vivia confundindo bufê com bidê. Muito desbocada, certo dia sua patroa a chamou e perguntou:

-Que que você estava fazendo?

Ela respondeu na bucha:

-Tava lavano a "xana" no bufê...

A patroa corrigiu:

-No bidê, Benedita no bidê...

Outras vezes falava que a comida já estava no bidê...

Um dia a familia estava à mesa almoçando, e D. Janete havia esquecido uma camisinha usada debaixo da cama. Benedita pegou a "coisa" e chegou na sala com ela pendurada entre os dedos pela ponta. Como ela havia sido usada, estava "derramando".

Ela perguntou:

-D. Janete, o que que é isso?

Ninguém mais quis comer. Terminou o almoço. D.Janete puxou Benedita pelo braço e disse:

-Benedita minha filha, pelo amor de Deus...

-Uai, D. Janete, eu até assustei, achei que era casca de cobra...

-Benedita, isso é uma coisa usada para copular...

-Fazer o quê?!

-Fornicar, fazer sexo.

Como Benedita estava com o "translator" desligado, não entendia nada.

D. Janet teve que apelar:

-É para trepar, Benedita, vocês na roça não usam trepar?

-Ah, D. Janete, trepá nois trepa, mais até rancá o côro do trem, não...

* * *

HERCULANO VANDERLI DE SOUSA
Enviado por HERCULANO VANDERLI DE SOUSA em 03/10/2008
Reeditado em 09/10/2008
Código do texto: T1209087