Negócio que não cresce

O Kaganumuro tinha chegado do Japão e foi conhecer as fábricas de São Paulo com um primo dele que era brasileiro. Ele queria saber tim tim por tim tim como em tão pouco tempo seus conterrâneos ficaram ricos aqui no Brasil.

E lá foram eles de fábrica em fábrica.

- Ta vendo aquela fabrica enorme, de bicicleta, é do nosso tio! – disse o primo brasileiro - Ela já foi um negociozinho de nada! O tio se matou trabalhando e o negócio dele cresceu, prosperou. Hoje ele está rico, muito rico. Ta vendo aquela outra lá na frente, é de palmito. É também do nosso tio. Começou no fundo do quintal, o negócio dele cresceu muito rápido. Está enorme.

Kaganumuro ficava atento a tudo que ouvia e logo montou uma fabriquinha de camisinha, mas não vendia quase nada. Então ele foi ao Sebrae pedir ajuda.

Lá ele disse:

- Kaganumuro precisa ajuda especialista pra ver negócio dele crescer; camisinha num cresce nada. Precisa ajudar negócio Kaganumuro ficar grande, nom? Que fazer?

Disse-lhe o moço do Sebrae, que era também um japonês:

- Kaganumuro deve procurar ajuda no medicina, nom?

José Pedreira da Cruz
Enviado por José Pedreira da Cruz em 10/10/2008
Reeditado em 10/10/2008
Código do texto: T1220915
Classificação de conteúdo: seguro