Raínha ou Juíza? / com áudio

Essas trovas eu fiz por causa de um sonho recorrente, onde eu me encanto por uma Juíza..rsrs. Deve ser algum complexo de culpa!!

Tenho culpa no cartório

não me nego a confessar;

mas também o falatório

aumentou o meu pecar...

Sei que santo eu não sou

não controlo o meu olhar

que na bunda projetou

meu desejo de sonhar...

Fui levado ao tribunal

sob a pecha de tarado;

não contive o animal

nem aquele relinchado...

Eu seria então julgado

por falar minha verdade:

Eu fiquei contaminado

pelo rabo da beldade...

Eis que então entra a Juíza

com a toga bem justinha;

fui botando o pára-brisa

para ver o que ela tinha...

Para mim era Raínha

que adentrava o ambiente;

arrepios na espinha

me fizeram saliente...

Ela olhou-me interessada

a medir-me de alto a baixo;

a baixinha era danada

toda acesa com seu facho...

Inteirou-se do processo

num sorriso disfarçado;

mas olhou-me, eu confesso,

com semblante admirado...

Fui então absolvido

mas, fui preso na paixão,

pela qual -absorvido-

condenado desde então...

Meu mais novo amigo O Poeta Lendário, replicando, obrigado

Essa trova engraçadinha

De bobinha não tem nada;

Um olho cá na bundinha

E outro na irmã cona amada.

Minha querida amiga Meriam Lazaro, participando conosco, obrigado

Se a juíza é togada

Sob a toga há de ter

Uma mão boba e tarada

Pra lhe dar algum prazer. ( rsrsrs Completou com grande categoria!!!)

Minha querida amiga Emanuela, interagindo comigo, obrigado

Musa e Diva cujo, aos pés

Alma cativa...

Poeta em sonhos a narrar

Vê-se, desliza!

Aimberê Engel Macedo
Enviado por Aimberê Engel Macedo em 30/11/2008
Reeditado em 01/12/2008
Código do texto: T1310476
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