Deus e os advogados /com áudio

Esse é um soneto que contém a pureza da ficção, sendo totalmente desvinculado da realidade, não podendo de maneira alguma ser linkado a algum fato estapafúrdio e fantasioso, criado por mentes degeneradas e maledicentes...rsrs

Todo o dia, quando faço a minha prece,

peço a Deus não precisar de advogados;

o destino que pra mim agora tece

seja o avesso do que cabe aos condenados.

Me arrepia só pensar nas artimanhas

produzidas pelos magos do Direito;

se eu soubesse a metade dessas manhas

eu seria um milionário de respeito.

Mas eu juro nada ter contra essa classe

a não ser quando se deu o desenlace

entre mim e a minha antiga companheira.

Me sobrou a velha folha de parreira,

uma conta que chegava lá no céu

e um desejo assassino, solto ao léu...

Aimberê Engel Macedo
Enviado por Aimberê Engel Macedo em 14/04/2009
Reeditado em 14/04/2009
Código do texto: T1538866
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