Cutelo, o Filósofo XVIII - Rapariga

Nosso flósofo tinha um xodó, que ele tratava como uma filha: sua gata MOCINHA. Certa vez, quando chegou em casa "esfalfelado da lida", sua esposa deu-lhe a triste, mas inevitável, novidade:

_ A mucinha pariu. Quatro gatim.

O filósofo com seu orgulho ferido e ares de pai ciumento, ou marido traído, passou-lhe (na gata) uma reprimenda:

_Ari'Essa. Qu'ocê agora num é mucinha mais não, sua rapariga!

Obs.: é preciso lembrar que aqui por estas bandas, rapariga é xingamento para moça donzela e mulher honesta.

*"Nosso objetivo na vida é tentar ser o que já somos". (do filme O MESSIAS DO MAL)