Não vem que não tem...

No tempo da minha infância havia uma na minha cidade que todos diziam andar como a namorada do Itamar.

Quando a molecada assanhada a via contra o sol, com seu vestido quase transparente, ficavam olhando fixamente em direção ao triângulo da bermudas tentando vislumbrar a tentação. Ela percebia, ficava furiosa e retrucava:

"- Tá olhando o quê? Não vem que não tem..."

Porém, quando o menino já estava fora do alcance ela dizia baixinho:

"- Mas se vir, tem!..."

Lourenço Oliveira
Enviado por Lourenço Oliveira em 15/06/2006
Reeditado em 07/07/2006
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