Copa dos redentores ausentes e sem amor
--- Prefácio ---
Pacas que merda!
Me faz lembrar você
Sempre ouço gritos nas ruas
E os motivos sempre são iguais
Tenho que lembrar?¿?
Alzheimer nesta idade é foda
Ver entre faces frias
Os mais novos dirão...
Que velho!
É comum, encher o saco?!
Ser um jovem transeunte
Sem idade de tolerar
Os gritinhos conturbados
Pelo jogador Kaká
Ah vão pro inferno!
E gritem por igualdade
Amanhã não estarei mais aqui
E se ouvirem falar
Em crime passional nos
Matutinos jornais
Sou inocente
Até que se prove o contrário
Minha defesa:
Foi paixão pela escrita!
Também não fui eu
Que perturbei o silêncio do escritor!
Primazia dos bons textos.
Pratico de modo cordial
O “bem”, singelo de ouvir
Antes do incriminar fatal
E possivelmente
Ser deste modo incriminado
--- Intertítulo ---
“Negue o seu amor
O teu carinho
Siga esfacelando, aborrotando...
Este coração
Que já foi teu”.(*)
Tentei ser comum agora!
Não gostei da possibilidade
Agora já não há motivo algum
Que transmita minha maioridade...
Insensíveis... Ahhhhh coitadinho!
Tenho apenas 21 anos,
E me imagino com 50 e todos
A culpa é de quem?
Não vou julgar...
Sou péssimo ou cruel
Nas minhas ponderações
Análises são apenas análises...
Por favor não me “julguem” mal.
--- Conclusão ---
Cativa-me tuas observações
Anseio pelas respostas
Conosco não há discrições
E isso até o diabo gosta!
Formalismo exagerado
É bobagem e incomoda
Das freiras só quero os pecados
E tudo o que não estiver à mostra
Ah... Jovem safado!
Disse-me a pensionista do hotel
Isso lá e coisa de menino?
Levanto a sobrancelha direita
E digo: claro que és!
“Coisa de menino-homem”
E ela toda sorridente começa:
“Vem neném, Neném vêm”
Há como fugir?
O Brasil grita! Ela também.
E gol do Kaká...
Acabará de marcar o meu!
As torcedoras gritam novamente
E ela também...
Não há comparações iguais
Mas o prazer dos jogadores. Ah sim...
Com certeza deve ser parecido.