PEDINDO INFORMAÇÃO NO ÔNIBUS...

Peguei um ônibus no centro de Taguatinga-DF em direção ao Setor M (Norte de Taguatinga-DF). Como eu não sabia exatamente em que ponto eu deveria descer para ir a um endereço tal; perguntei a um passageiro:

- Qual o ponto de parada mais próximo da Quadra tal, aqui no setor M?

Gentilmente o passageiro me informou:

- É o próximo ponto! É só descer e seguir em frente!

Dito e feito:

Desci do ônibus e sem olhar pra lado algum, confiante na informação do “gentil passageiro”, segui em frente, sem pestanejar e fui andando, sempre em frente... O tempo passando e eu andando... Atravessei o cemitério... Sempre em frente... Sem avistar a quadra tal onde eu queria chegar!...O Sol ardendo de quente... E eu andando sempre em frente... Já ficando com raiva e maldizendo o tal “gentil passageiro” que certamente me havia dado informação errada... Mas relutante em confiar que eu estava no rumo certo... Continuei andando... Sempre em frente... Conforme a informação do “gentil passageiro” que ainda ecoava na minha mente: “É só descer do ônibus e seguir em frente!”... Depois de andar por cerca de três horas debaixo daquele Sol escaldante, avistei com certa surpresa enormes pés de eucaliptos, constatando de repente a minha “burrice”: Eu já havia atravessado todo o norte de Taguatinga e dali em frente era só mato. Indignada comigo mesma, voltei (à pé!) para o mesmo ponto de ônibus, onde eu havia descido! “Droga! Droga! e Droga!” (pensei), mas relutei em encontrar o tal endereço: O que eu fiz? Peguei o ônibus de volta para o centro de Taguatinga-DF, desci e lá peguei o mesmo ônibus de antes para refazer o caminho! Quando cheguei novamente ao malfadado ponto onde eu havia começado a minha peregrinação à pé em busca do tal endereço; constatei, desconcertada e quase rindo de mim mesma que o tal “gentil passageiro” estava certo (Eu é quem havia interpretado mal, a informação): Era só descer do ônibus e seguir em frente, ou seja, logo adiante, quadra seguinte que eu já avistava (dois minutos do ponto onde eu estava). E por fim cheguei ao “tal endereço” depois de tanta peregrinação! Confiante que eu havia vencido mais uma luta do dia a dia! (Cabeça tonta, essa minha!).