DEZ ESTROFES OU DEZ POEMAS DESCONEXOS
Urge uma única Úrsula uma última utopia universal urgentemente usar.
Aos ouvidos
Duro diálogo
Três espadachins
De três jeitos
Triunfam triunos
Na quadra vejo papeis
Aos quatro ventos
Os Santos Evangelhos
E Vivaldi em movimentos
O Quinto era
A quinta parte
Do ouro nosso
Que ia para as
Ricas quintas
Éramos seis
Número de homens
Lançam-se dados
O sexto sentido
Indica sesmarias
A seis léguas.
Numa semana
De sete vidas
Subimos nós
As Sete colinas
Aos sete fôlegos
Com sete minutos
Alencar e Wallace
Österreich
Onde
Otávio
Outrora
Ouvia
Onipotente
Outros
Ostrogodos
Olvidados
Nonato
Na novena
Nega novela
Ninguém negou
Nada novamente
Nunca neófito navegaria
Num novo navio norueguês
Nem neozelandês numa nevasca
Nela Nuno Nogueira Nunes naufragou
Dedos céleres delgados
Folheiam Decálogo
Enquanto decano
Destila numa dízima
Seu veneno perenal
Duas mãos se unem
Dispostas a destinar
O dízimo divino
Décadas e décadas
Deo gratias afinal