DEZ ESTROFES OU DEZ POEMAS DESCONEXOS

Urge uma única Úrsula uma última utopia universal urgentemente usar.

Aos ouvidos

Duro diálogo

Três espadachins

De três jeitos

Triunfam triunos

Na quadra vejo papeis

Aos quatro ventos

Os Santos Evangelhos

E Vivaldi em movimentos

O Quinto era

A quinta parte

Do ouro nosso

Que ia para as

Ricas quintas

Éramos seis

Número de homens

Lançam-se dados

O sexto sentido

Indica sesmarias

A seis léguas.

Numa semana

De sete vidas

Subimos nós

As Sete colinas

Aos sete fôlegos

Com sete minutos

Alencar e Wallace

Österreich

Onde

Otávio

Outrora

Ouvia

Onipotente

Outros

Ostrogodos

Olvidados

Nonato

Na novena

Nega novela

Ninguém negou

Nada novamente

Nunca neófito navegaria

Num novo navio norueguês

Nem neozelandês numa nevasca

Nela Nuno Nogueira Nunes naufragou

Dedos céleres delgados

Folheiam Decálogo

Enquanto decano

Destila numa dízima

Seu veneno perenal

Duas mãos se unem

Dispostas a destinar

O dízimo divino

Décadas e décadas

Deo gratias afinal

Oswaldo Eurico Rodrigues
Enviado por Oswaldo Eurico Rodrigues em 07/12/2009
Reeditado em 13/12/2009
Código do texto: T1965486
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.