Coisas de menino

Zé Oliotério se zangava nas botas

Fincando esporas no couro do manga-larga

Para dar impressão as redondilhas

Dos seios arrepiados das donzelas inocentes.

-Fiquei ali pasmando saudade.

Antes que a futura cafetina venha saltar

Os bordados de amor para o mundo.

Ca para nos, a poesia no corpo das meninas

Martelavam minha imaginação infantil.

-Passei a usar esporas, como um galo novo

Só para impressionar as cafetinas.