NO EMBALO DA ÉGUA ...
Conta–se que, sujeito macho pra encardir (o fundo das calças), indo de uma cidade a outra, no lombo de uma égua (fêmea do cavalo)... Percebendo (logo na saída) que poderia chover forte, apressou o galope e, fez o animal correr tanto que, quando parou na praça da outra cidade, a égua caiu morta...
Examinada por um veterinário, foi diagnosticado que, considerando–se o galope fora do normal, o animal havia morrido uma meia hora antes... Mas, não houvera tempo pra parar...
Nem mais lembrava dessa história humorística, até quando apareceu um cidadão no escritório de assistência técnica rural (onde eu trabalho), perguntando sobre o que seria necessário fazer pra “regulamentar uma viajem com a égua”...
Informei que ele havia errado o escritório da fiscalização de animais que fica na mesma rua.
Quando ele saiu, pensei em alguns slogans comuns aqui na região e, apliquei–os à situação:
Se o cidadão fosse “fio duma égua” ou um “pai d’égua”, certamente, não seria necessário regulamentar nada pra viajar com a dita cuja...