INTELECUALMENTE INTELECTUALIZADO (?!) ...

A empresa onde trabalhamos faz extensão rural e, portanto, correm muitas histórias, considerando a diferença cultural entre o técnico nascido e criado e formado (às vezes deformado também) nos centros urbanos e o pessoal da área rural...

É o derramar da cultura nordestina onde (dependendo do lugar) se pode beber um café covarde ou corajoso – Conforme o relato do pastor Carlos Queirós, relembrando bons momentos em família... Antes de pensarem que estou querendo falar sobre aquele causo do camarada que (logo de manhã) meteu bala no cuscus, ou do prefeito do interior que viajou pra capital (segundo disse) pra manter relações com o governador, quero explicar que, o café covarde vem acompanhado, enquanto o café corajoso vem sozinho...

Bem: Conforme dizem, algum colega, em alguma época, era meio negativista e, enviou um relatório pr o banco, informando sobre a situação de um cidadão (mutuário) que havia ido visitar... Em meu achômetro, colega era negativista pela própria natureza, porque, falando sobre a estrada até a propriedade, relatou que a ribanceira era tão ribanceada que se estivesse chovendo, e ele (o técnico) fosse a cavalo e o cavalo escorregasse, adeus mundo...

Diria como disse certo agricultor: Ô curtura, sô!!!

Em meu pensômetro, é um sujeito de palavras profundas: Não entendo nada!!!

Mas, deixando esse colega de lado, dizem que um outro colega querendo avisar que estava de licença médica, após a picada de uma serpente; Encaminhou o atestado médico com um bilhete, com a seguinte pérola lingüística: Assunto: Víbora. Comunico que faltei ao expediente dos dia tal porque fui picado pela epigrafada... (?!).

Isso me faz lembrar um causo de namoro entre jovens de classe social diferente:

O rapaz trabalhava numa espécie de mercadinho e a moça era filha de um camarada bom de bolso. Dizem que certo dia, numa conversa com o rapaz, o pai da moça pergunta sobre o salário dele... E, ele diz que percebe um salário mínimo.

O pai dela, querendo dizer que é pouco, de uma forma meio irônica, afirma: Pois saiba que um salário mínimo somente daria pra comprar o papel higiênico que ela usa...

Entre tristonho e frustrado, o rapaz encara sua amada (e idolatrada) demoradamente, levanta–se e diz: Adeus cagona!!!

Por essas e outras, parafraseando o outro, diria: Inté mai vê...