SAIA DELA RAPAZ O QUANTO ANTES
Numa pequeno vilarejo do interior do Estado do Piauí, um senhor idoso faz sérias advertências ao filho:
-Óia rapaz, saia dela. Ela num é muié pra ti.
-Mais pai, num tô ti intendendo. Dêxi a moça impais, eu num tem nada com ela.
E tudo passa com os falatórios. E, certo dia, os dois vindos à capital, sentam-se num banco da Praça Saraiva em Teresina. Momento em que o velho recomeça as intimidações.
-Tá vendo Chavié. Aqui é que tu deve morar longe da Chichica pra num ter rolo.
-Putz grilo! De novo pai. É melhor enfiar água no espeto do que o sin-ô ficar jogando a mesma carta. Essa conversa me azucrina. Dá um tempo...
-Chavié! Meu fio tu presta atenção. Saia dela enquanto é cedo. Depois... depois....
Insatisfeito o filho resmunga:
-Num tô nem aí pra lixa da madeira.
-Tu é qui sabe, ela parece com uma juripóca no seco.
-E o sin-ô qui fica oiando pra Mazé do tio Alfredo. Isso o sin-ô num repara.
Naquele instante, ia passando uma linda jovem teresinense com uma saia curta mostrando as belas coxas torneadas. O ancião já meio zangado com as respostas do filho levanta-se e diz:
-Óia Chavié! Saia dela. Óia, saia dela.
A jovem ouviu a expressão do velhinho, insatisfeita, indagou.
-O senhor não tem o que fazer? Mandando o cara olhar a minha saia?
-Moça pelo amor de Deus, a senhora num tá bem certa da cabeça. Tô falando com meu fio Chavié.
-Nessa idade o senhor não tem vergonha na cara? Pensa que eu não ouvir dizendo pra ele olhar a minha saia.
Prontamente, ela gritou o policial e foram terminar a guerra de palavras e insultos na Delegacia da Mulher.
Numa pequeno vilarejo do interior do Estado do Piauí, um senhor idoso faz sérias advertências ao filho:
-Óia rapaz, saia dela. Ela num é muié pra ti.
-Mais pai, num tô ti intendendo. Dêxi a moça impais, eu num tem nada com ela.
E tudo passa com os falatórios. E, certo dia, os dois vindos à capital, sentam-se num banco da Praça Saraiva em Teresina. Momento em que o velho recomeça as intimidações.
-Tá vendo Chavié. Aqui é que tu deve morar longe da Chichica pra num ter rolo.
-Putz grilo! De novo pai. É melhor enfiar água no espeto do que o sin-ô ficar jogando a mesma carta. Essa conversa me azucrina. Dá um tempo...
-Chavié! Meu fio tu presta atenção. Saia dela enquanto é cedo. Depois... depois....
Insatisfeito o filho resmunga:
-Num tô nem aí pra lixa da madeira.
-Tu é qui sabe, ela parece com uma juripóca no seco.
-E o sin-ô qui fica oiando pra Mazé do tio Alfredo. Isso o sin-ô num repara.
Naquele instante, ia passando uma linda jovem teresinense com uma saia curta mostrando as belas coxas torneadas. O ancião já meio zangado com as respostas do filho levanta-se e diz:
-Óia Chavié! Saia dela. Óia, saia dela.
A jovem ouviu a expressão do velhinho, insatisfeita, indagou.
-O senhor não tem o que fazer? Mandando o cara olhar a minha saia?
-Moça pelo amor de Deus, a senhora num tá bem certa da cabeça. Tô falando com meu fio Chavié.
-Nessa idade o senhor não tem vergonha na cara? Pensa que eu não ouvir dizendo pra ele olhar a minha saia.
Prontamente, ela gritou o policial e foram terminar a guerra de palavras e insultos na Delegacia da Mulher.