O que ser quando crescer?

Bem, digo a vocês amigos que, desde pequena sempre me preocupei com o meu futuro. Porém, as escolhas que fazia quase nunca davam certo.

Odiava quando me falavam que ainda era cedo demais para pensar o que (como meus pais ainda dizem) “ser quando crescer”. Não, eu não pensava na profissão perfeita, mas sabia que precisava fazer alguma coisa. Gosto de coisas involuntárias, independentes, mais ainda não encontrei nada.

Chateio sempre minha mãe com minhas idéias. “- Mãe já sei o que eu quero ser!”, “- De novo com essa história!”. Inventei tantos discursos comparando uma coisa à outra, sempre vendo o lado objetivo e as conseqüências que iam me trazer então tudo ia tornando-se despraserozo e eu nunca me decidia.

“Pensei em ser cantora. Há, a igreja achou melhor eu ser coroinha!“, “Arisquei em ser desenhista, adora mais nunca tive muito talento!”, “ Já dei um de professora, mas sou muito impaciente!” , “Queria por tudo ser estilista, mas minhas roupas não saiam do papel!”, “ Aprendi a cozinhar, mas não tivera um vez em que não queimasse a comida!”, “Médica, SANGUE!”, “Tentei ser skatista, mas não tinha muito controle e acabava caindo e me machucando”, “Foi então que arrisquei ser bailarina, mas o meu físico não ajudava!”, “ Tentei montar uma banda de rock, mas mamãe odiava rock...(eu sempre gostei!)”,”Maquiadora”, “Vendedora”, “Ajudante de obra”, “ Dançarina de Funk”, “Arquiteta”, “DJ”, “Bióloga”...Etc.

Há, nada dava certo para mim, aprendi sobre tudo, mas nada me era utilitário. Foi então que parei de pensar em profissões e decidi descansar um pouco. Sem nada para fazer “virei patricinha”, COITADA! Eu não tinha nem onde cair morta e muito menos dinheiro para comprar coisas cor-de-rosa; Além do mais, eu não era delicada nem fresca o suficiente para esse tipo de personalidade. Após veio a idéia de “virar hippie, pra quê!”, lá em casa tinha hora marcada para o banho, e todos gostavam de água... Eu não!

Eu não sei nem o que ainda quero fazer, continuo indecisa, talvez nada! Tento de um tudo mais nada me conforma não que eu queira as coisas de “mãos-beijadas”, mas o problema não está comigo!... É essas profissões aí de gente grande que me embolam a cabeça. “EU NÃO SOU MAIS CRIANÇA, não sou!” E para completar, estou dando uma de escritora, escrevi esse texto, mas ainda não me conformo! “Vou continuar tentando, RUN!”

BC

Belra Cross
Enviado por Belra Cross em 08/08/2010
Código do texto: T2426185
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