Soneto para uma amiga em prantos

Próxima vez quando apaixonada

Beba este cálice com cuidado

Em pequenos goles, em delicado

Para não deixar a alma manchada

E se seus versos lhe faltem

Murmure baixo antigas canções

Se não vive amores, imagine

Extrapole noutros corações.

E se ainda, não consegue,

Não esquece e a dor lhe fica

Não pense duas vezes, me chame

Não, de novo, desapareça

Bata apenas uma siririca.

Pois toda dor vem da cabeça