Carta de uma Cientista Apaixonada

Há "quantum" tempo, "base" da minha vida! Há um "ânion" que não te vejo e que "fóton" sinto de ti! Tudo volta à mente, tantas lembranças... Ah!, nosso passado... Aquele "áurico" dia em que nos conhecemos. Lembras? Foi na primavera, quando os campos "fluoresciam" e em toda parte ressoavam os "quânticos" dos pássaros.

Recordo as noites em "ínonmos" passear na praia e brincar "n’amálgama" do mar, com a lua "platinando" nossa pele... "Cromo" era lindo e bom!

Teus "óleos" fitando os meus, lembro-me, e "alumínio" minhas noites com seus "berílios". "Cálcio-me" de sonhos e "mercúrio" na doce lembrança de tua "interface". E teu "silício" perturba meu "silício"..

"Zinco" mais tua falta que a da "binária molécula" que respiro. "Cuprum-me" de lágrimas... "Amônio" mio, "súlfur" tanto! Sem ti, até os átomos me são "estanhos". "Cobalto", porém, esta saudade e, "argentum" assim, "percloro" minha paz.

O mundo não sabe do amor. Todos acham "crômico" o meu sofrer. "Transistor" na multidão e não vejo ninguém. O "sulfito", nesta direção estás... "Espectro" ansiosamente a tua volta, "níquel" tenha que esperar toda uma vida!

"Salino" desta, despeço-me com ternura, na "alquimia" do nosso amor.

Com a doçura da "glicose",

a leveza do "metano",

mil beijos...