PRESIDENTE LULA !!!!

Certa vez assisti ao Presidente Lula dizendo que, em São Bernardo do campo, quando trabalhava numa fábrica, certo dia passou o maior mico.

Preocupado com a marmita que ele trouxera de casa – não havia carne e as iguarias inexistiam – não queria abrir a marmita em público, ou seja, na presença de seus colegas, no refeitório da fábrica.

Então, ele despistou, relutou ao máximo que pôde, em não abrir a tampa da marmita, para não demonstrar o que havia trazido. Mas um amigo – da onça – não perdeu a oportunidade e lhe disse:

_ Ô Lula! Vem almoçar conosco! Gritava o colega.

_ Não! Agora, não ! Estou sem fome. Desvencilhava, Lula.

Foi então que o colega lhe disse:

_ Dê cá, Lula, a sua marmita; pois se você está sem fome, eu, estou faminto.

E o colega – o sem graça - pegou a sua marmita e comeu o mexido que estava em seu interior.

Minha mãe cortava sempre o nosso barato, toda vez que reservávamos para o final, o melhor do prato. Minha irmã tinha este defeito.

Sempre que ele ia comer, comia o arroz com o feijão e a hortaliça, deixando para depois a carne. Nossa mãe dizia:

_ Maria! Coma a carne junto com a comida; “o que é pouco não se regra, acabe com isso que sossega!”

Minha irmã não ouviu os conselhos de nossa mãe e deu no que deu, que irei contar:

Certa vez uma galinha estava com o ovo virado e minha mãe deu cabo dela; panela nela.

Nossa família era/é numerosa e cada um ficou com um pedaço da galinha; a nossa mãe sempre ficava com os pés. Dizia ela, que gostava mais dos pés, pois tinha a certeza de que não iria juntar dinheiro, mesmo ( era comum no interior, falar que, quem comia pé de galinha, não juntava dinheiro; mas o caso de nossa progenitora, era porque o que sobrara, era isso mesmo).

Pois bem, a querida irmã ficou com o pedaço do peito da ave. Ai ficou brincando com aquela naca, fazendo figa aos que já haviam comido os seus pedaços e ainada caçoava:

_ Eu tenho, vocês não têm!!!

Quando ela resolveu comer o seu pedaço, o garfo empurrou-o do prato e foi para no chão.

_ Não apanhe do chão, não! Gritou mamãe. O chão tem muitos micróbios. Agora, você vai ficar sem a sua parte.

Todos nós demos gargalhadas e ela ainda teve que ouvir:

_ Agora, minha filha, "nem angu e nem beju"

Cresci, pensando naquilo que minha havia dito. Pois não é que, em meu serviço, algo parecido acontecera.

_ Júnior, vendo que nosso colega Ronaldo reservava o pedaço de carne para o final, não perdera a oportunidade e atacou:

_ Ronaldo e está carne, aí sobrando em seu prato?

Sem deixar que Ronaldo respondesse, Júnior atacou prato dele com o garfo e disse-lhe:

_ Dê cá esta carne, pois se você está cheio, eu ainda tenho fome.

E o Júnior saiu com a carne do nosso colega no garfo.