Falando em Tsunami...

Esse negócio de terremotos e Tsunamis estão mesmo na moda, pelo menos é o que parece. Não sei se quando eu era criança não aconteceram tantos fenômenos parecidos, ou se a inexistência da internet não nos possibilitava ficar sabendo de todos, ou até mesmo se éramos poupados das notícias catastróficas. O que sei é que aos meus oito anos, a palavra tsunami era totalmente desconhecida para mim. E hoje, ao ver uma notícia sobre o terremoto em Mianmar, minha filha mais velha, de oito anos, agradeceu a Deus por estar no Brasil, país privilegiado pela localização geográfica, por não termos terremotos, furacões, vulcões e tsunamis.

Na hora eu ri e achei simplesmente linda a inteligência inocente dela, explanando numa oração o que ela havia aprendido nas aulas de geografia. Na hora eu só ri do fato, mas depois de algum tempo, lembrando-me do ocorrido, eu fiquei foi com dó dela. Tão inocente! No Brasil não tem Tsunami, mas tem “Brasília”, não tem Vulcão, mas tem “Mensalão”, não tem terremoto, mas tem “cuecas recheadas”, não tem furacões, mas tem “palhaços”, semi-analfabetos, Tchutchucas do funk e etc., nos representando. Será que precisamos de alguns daqueles fenômenos naturais, com tantos outros sobrenaturais por aqui?

Mi Guerra
Enviado por Mi Guerra em 25/03/2011
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