Essa, sobre baiano, nós não conhecíamos...
(Desnecessário lembrar que qualquer piada
que tenha como alvo o baiano é sempre para falar de sua (suposta)
preguiça...).
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Domingo de sol, numa rede presa entre os
troncos de dois coqueiros à beira-mar, saboreando uma caipirinha,
um baiano, de sunga, descalço, com o pé direito pisando o chão.
A mãe, nos seus afazeres, lá dentro de
sua barraca de praia (que, agora, não mais existe nas praias de
Salvador).
De repente, com voz p r e g u i ç o s a ,
o filho grita de longe :
- Maiiiiiiiiiiiiinha, vem cá !
A mãe, toda atordoada, enxugando as
mãos no avental - ela estava lavando pratos - , aproxima-se do
filho.
- O que foi, meniiiiiiino ? (o "menino" a que ela se referia, um ver-
dadeiro brutamontes, tinha idade que beirava seus 30 anos).
- A senhora tem remédio, aí na barraca, prá picada de escorpião?
- Claro que não ? Prá que que eu ia ter isso lá ? Acaso tu "foi" pi-
cado por um deles ?
- Ainda não, mainha...mas, olha lá prá frente ! vem vindo um "ni"
minha direção...
(É mole ou quer mais?)