Noite de tormenta.

Que covardia que tu fazes quando nas noites não me deixas em paz

Eu, um pobre ser cansado querendo apenas dormir

Tu sabes bem qual é o motivo da minha ira

E, que, se te pego, não sentirás nem dor!

Talvez eu não seja o teu algoz

Mas tenho certeza, de que

O teu fim estar próximo!

Não desejo a ti nenhum veneno e tampouco que morras devagarinho

Tu não sabes!

Mas já tenho perto das mãos a minha vingança

Arrancarei dos meus pés e levarei sobre ti com minha doce ira!

Dar-ti-ei uma bela pancada nos teus famigerados sons

E morrerás sem saber que a ti trouxe tal bordoada, tão violenta!

Confesso que de ti não sentirei nenhuma falta!

E que ficarei aqui diante a tua carcaça magrela a sorrir

Que a pancada do chinelo sobre as tuas magras pernas

Seja bastante sentida que a corda do teu instrumento seja para sempre quebrada

Que ninguém ouça o teu som desafinado!

E digo mais!

Que não gosto da tua musica e quando a ouço é sempre sem querer

O teu som é uma tortura!

Não sei o que te atrai, a mim

Talvez seja o meu sangue, quando esta sem álcool

Pois quando tomo algumas, não sinto a tua presença

E isso me deixa tão feliz!

Não desejo a ti nenhum veneno já que pode causar algum mal a mim mesmo

Mas rezarei para que algum filho de Deus crie uma boa formula e aniquile não só a ti

Mas toda a tua turma desafinada, tenha uma bela morte!

Na parede pendurada, pernas longas, corpo esguio

Que pensas tu,Pobre e magrela muriçoca?!

Edivaldo Mendonça
Enviado por Edivaldo Mendonça em 31/08/2011
Reeditado em 17/06/2012
Código do texto: T3193044
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