SÃO OUTROS QUINHENTOS... E AGORA JOSÉ cumé ki é (?!) ...

Aqui no Sertão Central, tem tanto José que, nem mais se acha estranho quando alguém chama um conhecido pelo nome de José (ou então diz ZÉ, que é um dos nomes com que se designa o José)...

Há alguns anos, uma das canções mais tocadas perguntava: E agora José? E, relacionava uma série de problemas...

Considerando que aqui no Nordeste Brasileiro, diante de qualquer desconhecido a gente o chama logo de Seu Zé... Salvo quando sabe o nome, perguntamos: E AGORA JOSÉ, cume ki é (?!)...

Certamente, não estamos habituados a colocar em funcionamento a maravilhosa capacidade intelectual que DEUS nos concedeu... Tenho repetido que estamos vivendo em meio a uma terrível série de crises, começando por crise de identidade (não sabemos quem somos, o que devemos fazer, porque, etc), crise intelectual (a partir do momento que não queremos pensar), etc, etc...

Até parecemos um arquipélago de problemas, cercado por ilhas de crises...

Se não for um arquipélago de problemas, seremos como o livro de matemática: CHEIO DE PROBLEMAS NÃO RESOLVIDOS...

E AGORA JOSÉ?!... E agora Maria, E agora João, Antonio, etc...

Por falar em nome de pessoas, lembrei uma história que contam por aí... Sujeito chega ao cartório dizendo querer registrar o filho com o nome de FEIJÃO... O funcionário diz que não pode porque eles não registram gente com nome de legumes... O sujeito insiste: E O CUMPADI NÃO REGISTROU??? Perguntado sobre o nome do filho do compadre, ele responde: EMILIO!!!

Continuando a risadagem, pergunto se estais com o risador folgado... Independente de está ou não (com o risador folgado), aproveito a oportunidade pra contar mais uma história:

Dizem que um certo país europeu (pra não dar muita bandeira), citarei o nome do Japão, estava em guerra com a Alemanha ou pode ser com a Inglaterra ou com a Holanda... Não importa muito o nome do país, mas a tática de guerra usada... No país, havia muita gente com o nome de MANUEL e de JOAQUIM e o comandante das tropas, disse pra turma: Ô Joaquim!!! Tenho uma idéia que acabará com tudo que é alemão... A gente grita: Ô FRITZ e quem levantar a gente manda pra lá de BAGDÁ... Dito e feito, um deles (que tinha boa voz) grita: Ô FRITZZZZZZ!!!

Do lado de lá, alguém responde: AQUI NÃO TEM NENHUM FRITZ, IDIOTA!!! E, o comandante diz pra sua turma: Tão vendo (?!) Se tivesse, a gente acabava com eles...

Do lado de lá, veio o contra-ataque... Gritaram: Ô JOAQUI!!! Todo patrício chamado Joaquim, levantou e veio bala...

Depois, os alemães completaram o serviço, gritando: Ô MANUEL!!!]

Só escapou um porque não se chamava Joaquim, nem Manuel...

Pode rir um pouco que ninguém é de ferro...

E, dizem que havia um circo na cidade (Sertão Nordestino) e, o camarada (do circo) saiu fazendo divulgação da estréia daquela casa de espetáculos... Como não era preconceituoso, entrou numa igreja, podia ser que o vigário não fosse inimigo da arte...

E, o sacerdote (sendo educado), perguntou o que ele fazia no circo... Ele disse que era uma espécie de faz tudo... Só pra ter uma idéia, sei plantar bananeira e andar vários metros com as mãos (ao invés de pés) e, começou a dar uma demonstração prática... Como estava perto da porta, atravessou a mesma, indo na direção a fila da comunhão...

Uma devota olhou pra outra e disse: Ispia cumadi... Qui diacho é issu??? A outra foi saindo de fininho e, disse: Sei lá... Deve de ser ariguma pinitença e, Cuma to disprivinida, vômimbora... Já penso se o seu vigaru passa uma dessa pra nós...

E dizem que outro sujeito entrou no boteco da esquina, com um saco às costas, dizendo que era o novo morador do lugar, precisava viajar pra pegar uns trocos que havia deixado na cidade onde morava, estava com quinhentos mil naquele saco e precisava de alguém de confiança pras deixar aquela fortuna...

Disseram que de confiança mesmo era o seu Toinho da farmácia... Foi lá, deixou o saco com o Seu Toinho da Farmácia e viajou...

Passados uns dois meses, voltou e colocou o seu toinho contra a parede... Nisso, o Sr. Jorjão da faz. Solta, que ia passando e resolveu olhar o motivo daquele ajuntamento que estava se formando, resolveu tomar as dores do seu toinho: Pêra lá, seu forasteiro, foi comigo que vosmicê deixou o negócio...

O espertalhão olhando para ele diz: Não Senhor... Esses são outros quinhentos... Depois a gente conversa e, não me venha negar tambem...

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 01/09/2011
Reeditado em 01/09/2011
Código do texto: T3194936
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