ÓI DI MOTA e o linguajá di cá...
Quem já tiver andado por aqui pelo sertão, não arrepara o modo di nois falá... MAS, quem nunca veveu pru cá, podi arrepará um bucadin...
Certa vez, a professora ia chegando à escola e, encontrou um aluno... Continuaram lado a lado, quando ela viu uma nota de uns R$ 10,00 no chão, no momento quando o aluno dizia: Vô pega pra eu...
Professora que era, aproveitou a oportunidade pra ensinar sobre concordância e, disse: Pra eu não, pra mim...
O aluno apanhou a nota, estendeu a mão na direção da professora e disse meio sem graça: Tome...
Numa outra ocasião, uma senhora do sítio, chegou ao balcão de uma casa de peças e disse (quando o balconista todo gentil se aproximou com um sorriso nos lábios):
Tem oi de mota???...
Como quem não está ouvindo bem, o balconista diz que não entendeu e, aquela senhora colocando as mãos pra frente, como se houvesse ali um guidão, repetiu:
Oi de mota... Mota... Aquele negócio que a gente senta em riba, coloca a mão no açulerador e ela faz: Vruuuuummmm e, sai na toda...