CONFISSÕES À BEIRA DA MORTE

Naquele teu último dia, no teu leito de morte, pede perdão a Deus das tuas faltas, e entrega tua alma a Ele, na certeza de que como Pai te perdoará. Assim procedendo terás a dita de viver feliz pela eternidade!

CONFISSÕES À BEIRA DA MORTE

Ayres Koerig

Dona Candinha em seu leito de morte,

Queria aliviar-se dum pecado...

Chama o Manoel, o que era seu consorte,

Que tudo escuta muito concentrado.

--Maneca, meu querido, me perdoa...

Por uma vez em que houve traição!

Sei que a notícia pra ti no’é boa:

Pra morrer calma quero teu perdão!

--Presta atenção põe isso em tua mente:

Nosso terceiro filho, o Rafael,

Tu podes ver que ele é bem diferente:

É meu e do compadre Manoel!

--Não tem muita importância minha amada!

Nosso segundo filho o Aristeu,

Guardei segredo e nunca disse nada:

Aquele nosso filho não é teu...

--Se não é meu quem mais lhe pariria?

Como tu podes isso comprovar?

--Lembras-te quando no segundo dia,

Pediste a mim buscá-lo pra mamar?

--Fui no berçário logo num pulinho

Buscar o filho pra se alimentar...

Mas eu lhe olhei, stava tão cagadinho...

Então trouxe um limpinho em seu lugar!!!

Não lhes disse: Paulô, Cirô e Gilbertô que vocês iriam rir rsrsrs pega! rsrsrs

Ayres Koerig
Enviado por Ayres Koerig em 21/02/2012
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