CONFISSÕES À BEIRA DA MORTE
Naquele teu último dia, no teu leito de morte, pede perdão a Deus das tuas faltas, e entrega tua alma a Ele, na certeza de que como Pai te perdoará. Assim procedendo terás a dita de viver feliz pela eternidade!
CONFISSÕES À BEIRA DA MORTE
Ayres Koerig
Dona Candinha em seu leito de morte,
Queria aliviar-se dum pecado...
Chama o Manoel, o que era seu consorte,
Que tudo escuta muito concentrado.
--Maneca, meu querido, me perdoa...
Por uma vez em que houve traição!
Sei que a notícia pra ti no’é boa:
Pra morrer calma quero teu perdão!
--Presta atenção põe isso em tua mente:
Nosso terceiro filho, o Rafael,
Tu podes ver que ele é bem diferente:
É meu e do compadre Manoel!
--Não tem muita importância minha amada!
Nosso segundo filho o Aristeu,
Guardei segredo e nunca disse nada:
Aquele nosso filho não é teu...
--Se não é meu quem mais lhe pariria?
Como tu podes isso comprovar?
--Lembras-te quando no segundo dia,
Pediste a mim buscá-lo pra mamar?
--Fui no berçário logo num pulinho
Buscar o filho pra se alimentar...
Mas eu lhe olhei, stava tão cagadinho...
Então trouxe um limpinho em seu lugar!!!
Não lhes disse: Paulô, Cirô e Gilbertô que vocês iriam rir rsrsrs pega! rsrsrs