A GENTE SOFRI, MAS A GENTE DÁ RISADA ...

 
HOJE, amanheci com mania de gozador... Inté lembrei aquele tempo antigo em que dois meninos queriam brigar (no tapa) e um adulto querendo ver o tamanho da sova, fazia dois traços (riscava) o chão e dizia: Aqui é a mãe do fulano (apontando pra um risco no chão) e apontava pro outro risco no chão dizendo: E aqui é a mãe de beltrano...

A poeira subia e a gente percebia que o sangue descia do rosto dos dois...

Nunca fiz isso, mas outros melavam uma espécie de vara e ameaçando o outro; O outro dizia: Só está valente, com esse pedaço de madeira na mão...

O valentão dizia: Não seja por isso e pedia que alguém na plateia segurasse o pau... Imaginem o que acontecia em seguida quando algum apressadinho pela briga pegava no pau...


E, havia uma espécie de relação sobre nomes de filmes:

AS TRANÇAS DO REI CAREGA;
A RISADA DO BOI BANGUELA;
A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM;
POEIRA EM ALTO MAR...


E, um conhecido vinha (do açougue) com um pouco de carne que comprara {naquela época, ao invés de colocarem a carne numa embalagem, penduravam (carne) numa espécie de barbante}... Um gaiato vendo o conhecido (ao longe) esperou passar e disse: Olha o cachorro na carne...

Ao tentar proteger o produto, levantou rapidamente o braço e o pedacinho de carne foi parar em cima de algum telhado...

Pode até não acreditarem, mas na época era possível comprar xícara de óleo, colher de açúcar, pedra de sal, etc... Dizem que, se um caminhão transportando a mudança, chegava a alguma ladeira grande, não tinha problema: descarregava os móveis, subia a ladeira, o pessoal carregava os móveis e colocaria novamente em cima do caminhão...
Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 13/07/2012
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