EVIDÊNCIAS NUM OLHAR

EVIDÊNCIAS NUM OLHAR

Um homem estava sendo julgado por assassinato. Apesar das fortes evidências de que o caboclo tinha culpa no cartório, uma coisa ainda não tinha sido esclarecida: não foi encontrado o cadáver.

Sabendo que o presunto não foi encontrado, o advogado de defesa, tenta um último truque para livrar a cara do seu cliente. Ele vai até o júri e começa:

- Senhoras e senhores do júri, eu tenho uma surpresa para vocês! Dentro de um minuto, a pessoa presumidamente assassinada vai entrar neste tribunal.

Disse e se virou para a porta. Os jurados, surpresos, também olharam ansiosos para a porta. O minuto passou e nada aconteceu. Então o advogado deu seu lance final:

- Sim, eu falei que a vítima entraria por essa porta e todos vocês olharam com expectativa. Isso deixa mais do que claro que vocês têm dúvida se neste caso alguém realmente foi morto e insisto para que vocês considerem meu cliente inocente!

O júri retirou-se para a resolução final. Uns minutos depois, voltou e declarou que o acusado era mesmo culpado.

O advogado, indignado após seu golpe de mestre, pergunta:

- Mas como? Vocês estavam em dúvida; eu vi todos vocês olharem fixamente para a porta!

O primeiro do júri responde:

- Sim, nós realmente olhamos... Mas seu cliente não...

Aleixenko e ANÔNIMO (de domínio público)
Enviado por Aleixenko em 20/08/2012
Código do texto: T3839288
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