XIXI FEMININO

Para a galera feminina que passa pela situação mal compreendida, e para a galera masculina melhor compreender o "processo"....rsrsrss

> O segredo do xixi feminino (Caroline Costa Bernardo)

>

> O grande segredo de todas as mulheres com relação aos banheiros é que,

> quando pequenas, quem as levava ao banheiro era sua mãe.

>

> Ela ensinava a limpar o assento com papel higiênico e, cuidadosamente,

> colocava tiras de papel no perímetro do vaso e instruía:

>

> "Nunca, nunca, se sente em um banheiro público!"...

>

> E, em seguida, mostrava "a posição", que consiste em se equilibrar

> sobre o vaso numa posição de sentar, sem que, no entanto, o corpo

> entre em contato com o vaso.

>

> "A posição" é uma das primeiras lições de vida de uma menina, super

> importante e necessária e irá nos acompanhar por toda a vida.

>

> Quando você TEM que ir ao banheiro público, encontra uma fila de

> mulheres, que faz você pensar que o Brad Pitt deve estar lá dentro.

>

> Você se resigna e espera, sorrindo para as outras mulheres que também

> estão com braços e pernas cruzados na posição oficial de "estou me

> mijando".

>

> Finalmente, chega a sua vez!!!

>

> Você, então, verifica cada cubículo por baixo da porta para ver se há

> pernas. Todos estão ocupados.

>

> Finalmente um se abre e você se lança em sua direção quase puxando a

> pessoa que está saindo.

>

> Você entra e percebe que o trinco não funciona (nunca funciona)... não

> importa... você pendura a bolsa no gancho que há na porta e, se não há

> gancho (quase nunca há gancho), você inspeciona a área... o chão está

> cheio de líquidos não identificados e você não se atreve a deixar a

> bolsa ali... então você a pendura no pescoço enquanto observa como ela

> balança sob o teu corpo, sem contar que você é quase decapitada pela

> alça porque a bolsa está cheia de bugigangas.

>

> Mas, voltando à porta...

>

> Como não tinha trinco, a única opção é segurá-la com uma mão enquanto,

> com a outra, abaixa a calcinha com um puxão e se coloca "na posição".

>

> Alívio... AAhhhhhh... finalmente...

>

> Aí é quando os músculos começam a tremer...

>

> Porque você está suspensa no ar, com as pernas flexionadas e a

> calcinha cortando a circulação das pernas, o braço fazendo força

> contra a porta e uma bolsa de 5 quilos pendurada no pescoço.

>

> Você adoraria sentar, mas não teve tempo de limpar o assento, nem de

> cobrir o vaso com papel higiênico.

>

> No fundo, você acredita que nada vai acontecer, mas a voz da sua mãe

> ecoa na sua cabeça "jamais se sente em um banheiro público!" e, assim,

> você mantém "a posição" com o tremor nas pernas...

>

> Você procura o rolo de papel higiênico, maaassss, $#!&*$%##$&...!... o

> rolo está vazio... sempre...

>

> Então, você pede aos céus para que, nos 5 quilos de bugigangas que

> carrega na bolsa, haja pelo menos um miserável lenço de papel.

>

> Mas, para procurar na bolsa, é preciso soltar a porta.

>

> Você pensa por um momento, mas não há opção...

>

> E, assim que solta a porta, alguém a empurra e você tem que freiá-la

> com um movimento rápido e brusco, enquanto grita: "TEM GENTE!!!"...

>

> Aí, você considera que todas as mulheres esperando lá fora ouviram o

> recado e você pode soltar a porta sem medo pois ninguém tentará

> abrí-la novamente( nisso, nos respeitamos muito) e você pode procurar

> seu lenço sem angústia.

>

> Você gostaria de usar todos, mas lembra quão valiosos são em casos

> similares e guarda um, por via das dúvidas.

>

> Você, então, começa a contar os segundos que faltam para sair dali,

> suando porque está vestindo o casaco, já que não há gancho na porta -

> ou cabide - para pendurá-lo.

>

> É incrível o calor que faz nestes lugares tão pequenos, ainda mais

> nessa posição de força, que parece que as coxas e panturrilhas vão

> explodir.

>

> Sem falar da porrada que você levou da porta, a dor na nuca pela alça

> da bolsa, o suor que corre da testa, as pernas salpicadas de xixi.

>

> Vem a lembrança de sua mãe, que estaria morrendo de vergonha se a

> visse assim, porque sua bunda nunca tocou o vaso de um banheiro

> público e porque, francamente, "nunca se sabe que doenças você pode

> pegar ali"... você está exausta.

>

> Ao ficar de pé, você não sente mais as pernas.

>

> Você acomoda a roupa rapidíssimo e tira a alça da bolsa por cima da cabeça...

>

> Você, então, vai à pia lavar as mãos...

>

> Está tudo cheio de água e você não pode soltar a bolsa nem por um segundo.

>

> Você a pendura num ombro e, não sabendo como funciona a torneira

> automática, você a toca, até que consegue fazer sair um filete de água

> fresca e estende a mão em busca de sabão.

>

> Você se lava na posição do corcunda de Notre Dame, para não deixar a

> bolsa escorregar para baixo do filete de água...

>

> O secador, você nem usa. É um traste inútil e você seca as mãos na

> roupa, porque nem pensar usar para isso o último lenço de papel que

> sobrou na bolsa.

>

> Você, então, sai.

>

> Sorte se um pedaço de papel higiênico não tiver grudado no sapato e

> você o sair arrastando ou, pior, a saia levantada, presa na meia-calça

> que você teve que levantar à velocidade da luz e te deixou com a bunda

> à mostra!

>

> Nesse momento, você vê o carinha que entrou e saiu do banheiro

> masculino e ainda teve tempo de sobra para ler um livro enquanto

> esperava por você.

>

> "Por que demorou tanto?" - pergunta o idiota.

>

> Você se limita a responder:

>

> "A fila estava enorme."

>

> E esta é a razão por que nós, as mulheres, vamos ao banheiro em grupo:

> por solidariedade, já que uma segura a sua bolsa e o casaco, a outra

> segura a porta e, assim, fica muito mais simples e rápido, já que você

> só tem que se concentrar em manter "a posição" e a dignidade.

>

> Obrigada a todas as amigas que já me acompanharam ao banheiro...

OBS. me mandaram por email

Caroline Costa Bernardo
Enviado por Cris Victor em 30/09/2012
Reeditado em 30/09/2012
Código do texto: T3909575
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