A PROFESSORA VIRGEM
A PROFESSORA VIRGEM
Conheci-a numa pensão em Barreiras, na Bahia, quando da realização da II Exposição Agropecuária. Esforço-me, mas não consigo lembrar o seu nome. Professora, moradora de Santa Rita de Cássia, município vizinho a Barreiras, ela era hóspede do hotel de dona Pequena e, desde que chegou passou a me dar muita bola...
Numa das noites em que conversávamos no pátio da pensão, convidei-a para irmos ao parque de exposição.
Saímos e andamos a bebericar umas doses de whisky com água de coco. Lá para as tantas, depois de termos jantado, bebido um pouco e dançado na boite do parque, resolvemos sair para apreciar o luar...
Peguei meu Maverick vemelho e ela mostrou-se dócil e interessada. Parei o carro numa parte deserta do parque e passei a acariciá-la. Depois de alguns carinhos, consegui deitá-la no banco traseiro e quando iniciava o sexo, ela dizia-me gemendo:
- Não faça isso meu amor, eu sou virgem...
As suas palavras vinham com aquele r bem paulista e eu mandava-lhe brasa ouvindo aquela ladainha durante uns vinte minutos...
Depois do ato consumado ela disse-me contrita:
- Como ficarei agora, eu lhe avisei que sou virgem...
- Como sempre esteve, disse-lhe ao ouvido e arrematei - fique tranqüila, menina, pra mim você continua virgem...
Fomos para o hotel e no dia seguinte cumprimentei-a como de costume, como se nada houvesse acontecido.
Dois dias depois viajei e nunca mais a vi. Pensando naquela história de mulheres com hímen complacente, na base da gozação, pois não era o caso, às vezes pergunto: será que ela ainda é virgem?...