Zé bebeu demais da conta

Devagar ele vai na cavalgadura

Tudo devagar como nos montes itabiranos

Serras, cercanias e arrebóis

Mata adentro,  gerais afora, sem sol

Sob os lençóis a longa espera

Zebedeu  não tem  hora

O cavalo chega só,

A mulher chora, chama pelo Zé

Ninguém responde

Ela se veste de luto

Por um ano.

(Crédito da imagem:lefteggs.com)