Pra que?
Alguns passos contados,
Estava atento e atrevido,
Pensava, refletia,
E não acreditava
Estava ali parada
O vento batia na sua borda,
E o sol refletia aquela;
coisinha estranha,
Não sabia o que era
Mas era novinha,
Uma “belezura”!
Era de comer?
Ou assim; seria:
Uma gostosura!
Analisou virou de um lado e do outro,
Mas continuou o seu andar
Seria, mesmo, para o paladar?
Deu umas lambidas
Hum... que ruim! Gosto amargo!
Não era de comer, mas poderia ser oriental,
Que comem estranho; pensou:
Cachorro e polvo e grilo
O suor escoava pelos lados
Seus sovacos peludos,
Não tinha nada, então limpou com o que acabara de achar...
Roçou e doeu um pouco, de limpar também, não era
Previa e ardia
Que! não utilizaria pra nada!
Que! azar!
Nunca achara nada,
e agora esta porcaria?!
Mas poderia trocar,
Andou mais um pouco
Avistou ali uma quitanda de frutas
Maçãs, uvas, laranjas e morangas
Secou e amostrou
a virtude colhida
O dono analisou e com um sorriso torto
Lhe doou cinco de cinco de cada par
Encheu a sacola de frutas
Um suco ou salada?
Pensou:
Uma boa sorte ao atento andar...