VOCÊ NÃO VIU OS PEITOS DELA?
O sujeito tinha uma cadela que era brava como uma onça. E apesar da mesma já haver efetuado ataques a várias pessoas ele não a prendia. Ficava solta na calçada e na rua. O pessoal chamava a polícia e nada adiantava. Muitos já haviam prometido matá-la. Seu dono a noite começou a deixá-la amarrada no quintal, temendo que alguém lhe desse alimento envenenado.
Motocicletas, bicicletas que passassem na rua ela perseguida pela infernal cadela. A casa ficava no meio de um declive acentuado. Rua sem calçamento, poeirenta. Certo dia um cidadão veio descendo a rua em alta velocidade em uma bicicleta. Desavisado passou pela porta onde ficava a cadela que avançou na bicicleta. O Cidadão assustado perdeu o equilíbrio e caiu rolando pela poeira. A cadela não satisfeita avançou firme no coitado que se escalavrara todo. Rápido como um pistoleiro do velho oeste, o cidadão sacou de uma garrucha 44, engatilhando-a. Deu um disparo certeiro na cabeça da cadela que já caiu morta. Seu dono veio gritando com um cabo de machado nas mãos xingando o atirador:
-Seu desgraçado, matou minha Diana, vou te matar também !
O cidadão todo empoeirado, irritado e arranhado, respondeu na bucha:
-Olha aqui, a garrucha tem duas balas, sobrou uma para o dono!
O dono da cadela pensou melhor e viu que o sujeito não estava brincando.
-Minha cachorra estava parida de novo, dando de mamar a cinco filhotes, agora quem vai amamentá-los?
-Não sendo eu, quem você quiser... Quando ela me atacou e derrubou da bicicleta não tinha como eu saber que ela esta parida, você devia ter deixado ela presa. Como eu ia saber?
-Você não viu os peitos dela?
-Eu costumo reparar é em peitos de mulher, de cachorras não, disse o sujeito já montando na bicicleta.
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