"Rapi..." do (imagine só !) Joãozinho se confessando com o padre...

De cenho franzido, fisionomia de "arrependimento",

Joãozinho, ajoelhado, começa a sua confissão com o padre :

- Padre, sei que o Sr. já anda de saco cheio de tanta confissão minha,

TODO SANTO DIA, mas, infelizmente, tenho mais uma para hoje.

- Tá bem, meu filho...conta...

- Seguinte, padre : tem uma mulher casada tentando me seduzir. E

eu tô quase abrindo a guarda...o Sr. sabe, né ? a carne é fraca...

- Nem pense em abrir sua guarda, Joãozinho ! Isso é tentação do "coisa

ruim"...mas, me diga : quem é essa mulher ? Serafina da lanchonete ?

- Minha boca é um túmulo, padre !

- Já sei : é a Maroca, do número 76, da rua que você mora...

- Já disse, padre, que nem morto eu digo o nome dela...

- Última tentativa, filho : É a Marília, casada com aquele fazendeiro ri-

caço, mas já com o pé na cova ?

- Qual é a minha penitência, seu padre ?

- Como hoje você agiu como um homem de verdade, capaz de guar-

dar um segredo tão importante como não dizer o nome da mulher que

quer desviar você do bom caminho, sua penitência é apenas rezar

duas ave-marias...

Joãozinho levanta-se e encaminha-se para um

dos lugares num dos bancos da igreja e posta-se ao lado de um cole-

ga malandro. O colega malandro vai direto ao assunto :

- E aí, o que conseguiu, João, com a confissão ?

- O nome de pelo menos três mulheres que "dão mole" aqui por perto.

Vamo correr atrás !

...E os dois saem da igreja comemorando. Desta

vez, foi Joãozinho que fez o padre confessar...

Só matando esse Joãozinho...

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Enviado por pedralis em 08/11/2013
Código do texto: T4562707
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