“SÍNDROME DE PROVA FINAL”
A cadeira já incomoda; a luz do sol, muito mais!
As vistas escurecem, a mente sai do ar,
Acaba a tinta da caneta; a borracha ao chão vai quicar.
Tiques nervosos surgem sem nunca sabê-los serem reais.
O tempo voa, e os segundos em milésimos parecer tornar.
Até mesmo o virar da página é terrível demais.
Alguém conclama a presença de um dos profissionais,
E a saída de um colega faz o coração acelerar.
O mundo desaba-lhe aos pés, mau sinal.
Sopra-lhe a brisa fria da incerteza.
O fantasma da reprovação parece-lhe se aproximar.
A angústia se torna pavor, sombrea-lhe o azar:
Lê-se corretamente, mas a conclusão é uma tristeza...
Agora, lamentar tempos idos não lhe altera o resultado final.
(ARO/2013)
A cadeira já incomoda; a luz do sol, muito mais!
As vistas escurecem, a mente sai do ar,
Acaba a tinta da caneta; a borracha ao chão vai quicar.
Tiques nervosos surgem sem nunca sabê-los serem reais.
O tempo voa, e os segundos em milésimos parecer tornar.
Até mesmo o virar da página é terrível demais.
Alguém conclama a presença de um dos profissionais,
E a saída de um colega faz o coração acelerar.
O mundo desaba-lhe aos pés, mau sinal.
Sopra-lhe a brisa fria da incerteza.
O fantasma da reprovação parece-lhe se aproximar.
A angústia se torna pavor, sombrea-lhe o azar:
Lê-se corretamente, mas a conclusão é uma tristeza...
Agora, lamentar tempos idos não lhe altera o resultado final.
(ARO/2013)