O amor não é exato
Estou sentada em meu box, e meu amigo do trabalho vem me perguntar por que eu estou rindo, mas não respondo. Delicadamente, ele coloca a mão sobre o meu ombro; e eu digo:
— Acho que vou ligar para a minha casa! — com a mão sobre o ramal.
— Mora você, sua mãe...? — ele faz que me pergunta com quem eu moro.
— Eu, minha mãe, meu padrasto, minha irmã do meio e minha irmãzinha — respondo.
— Quantos anos tem a sua irmã mais nova mesmo? — indaga novamente.
— Um ano e oito meses... mais ou menos... acho.
Ambos rimos da minha confusão. Acrescento:
— Mais ou menos um ano e cinco meses também!