'' A RAINHA DA BESUNTOPÂNIA ''

não sei onde eu estava com a cabeça quando escrevi este texto, deveria estar em transe, possuida, talvez foi o marvado vinho chapinha, que fumar eu não fumei, nunca fumei, nunca fui fumeira, cheirar tambem não, nunca gostei de cheirar nada, odeio cheiros fortes e fedidos, tentei apagar mas fiquei com dó de mim e da Rainha Amélia, tadinha, tão bunitinha, num merece ser ''apagada'', então deixei por vários dias e dias no ''rascunho'' até criar coragem e vergonha na cara para publicar, a coragem veio agora e vergonha na cara foi embora faz tempo...e ai vai....cruzeeees!!!, bom proveito, para quem gostar é um prato cheio...eu gostei, eu gosto.

Noticia foi divulgada na impressa internacional que:

''Arqueologos descobriram em uma região da Patagolônia uma tumba real que eles, os ''fussadores de fósseis '', acreditam ser da Rainha da Besuntopânia, uma região remota da Patagolônia.

A Besuntopânia está localizada bem no meio, bem no centro, lá longe, no planalto central da Patagolônia, é um lugar ermo e deserto, isto é, hoje em dia, que por indicios que os tais ''cavadores de buracos'' em terrenos alheios descobriram já foi um lugar fértil, ''aguado'' ( esta palavra foi traduzida do alfabeto Besuntado literalmente, portanto o êrro náo é meu, foi o tradutor que errou, vai ver que ele queria dizer ''pantanoso'' e saiu aguado, vai se saber!!), um lugar bastante bonito e bem arborizado, quer dizer, pertencia ao eco sistema florestal de floresta tropical, mesmo ficando perto das vertentes correntes da cadeia de montanhas geladas da Patagolônia e descobiram tambem que a Besuntopânia nunca foi um aldeia, os seus habitantes vieram fugindo do frio infernal ( gozado!!! frio infernal...interesante!! ) que fazia o ano inteiro nos confins da Patagolônia e ao depararem com este local quente, ensolarado e com um cheiro forte e uma substância pegajosa, visguenta, logo foram dando o nome de Besuntopânia porque aquele liquido cremoso, viscoso, grudava na pele feito carrapato e os corpos ficavam todos benzuntados com aquela substancia preta, malcheirosa( ou seria..mauxeirosa? vichii!!! como o português ''''se faz de dificil, gente, eu juro que tento mas ele nem me dá bola, mas adoro ele aquele português lindo de viver e...credo!! viajei agora..uiii) substância que era muito fedida, fedia mesmo...um horror.

Mas era uma substância milagrosa, a pele não envelhecia, ficava sempre lisa e jovem parendo bunda de neném e uns e outros muitos curiosos foram colocando gotas na boca e vendo que eles, que o corpo deles, tambem não envelhecia...virou febre, virou vicio, era um tal de tomar copos, colheradas, conchadas, jarras inteiras do tal visgo preto, nem comer e beber se comia ou se bebia, a coisa era tão viciante que nem sexo mais se fazia..e foi ai...e foi ai...que

Apareceu uma mulher muito esperta e se autodenominou Rainha, ela mesma fez seu manto, seu cetro e sua corõa, foi lá em cima das escadarias e gritando bem alto dizia.

A partir de agora eu sou a Rainha Amelia e colocou o manto ela mesma, com uma mão segurava o cetro e com a outra se coroava e o povo gritava, gritava era porque estavam ''doidão'' de tanto engulir goela abaixo a tal graxa preta e bezuntada.

E Rainha Amelia gorvernava agora o Reino da Besuntopânia, ela e mais ninguem mandava por lá..e o tempo foi passando, ela se entediando, se sentindo solitária feito uma lombriga em barriga de menino que come terra e o tédio foi tanto, a solidão foi tanta, mas tanta que ela resolveu...vou me casar....mandou colocar aviso por todo o reino a procura de um cavaleiro andante e um cavalheiro ''quartante'', milhares respoderam, ela descartava um por um.

Um dia ela inspecionava as tropas, na ultima fileira do batalhão ela viu um soldado '' raso'', gostou dele, queria ele, teria que ter ele, mandou que ele saisse de forma, examinou da cabeça aos pés e gostou do que viu...viu tudo nele, desde o couro cabeludo até a sola dos sapatos, viu a espada dele em posição de sentido e mandou que ele a seguisse...ele não obedeceu, não seguiu, ele não gostava de mulher mandona ora esta onde já se viu cara de paviu...não vou, e não foi.

Ela mandou prender, prenderam, foi jogado e acorrentado na masmorra do palacio da Rainha Abelha, ops...Rainha Amelia, ficou quarenta e cinco dias sem ração, nem ração para cachorro lhe davam para comer, ele sobreviveu mas estava muito franco na noite que a tarada Rainha Amelia desceu pé ante pé até a masmorra, mandou soltar o soldado que caiu no chão gelado.

Me diga seu nome soldado raso, vociferou ela

Arthur, respondeu ele.

Não sei que mania que todos os '' artur'' tem de colocar o h no meio do nome, não gosto e pare de se dirigir a mim falando com h no meio do nome, entendeu?

Sim senora....( e não é que o danado do soldado raso havia mesmo entendido o que a louca Rainha Amelia lhe pedia, que coisa!!)

Então muito que bem, deixa eu então me despir, ficar nua em pelo, pelada mesmo já que voce já esta nu tambem e assim num vapt vupt a Rainha Amelia ficou nua em pelo, pelada e pronta para o que desse e viesse o resto seria lucro...não foi.

Artur, sem h, sem h...deus me livre dele desobecer mais esta ordem dela, deus me livre, pensava ele, já sofri muito por causa desta mulher louca, e então Artur sentia que sua espada não estava em posição de ataque e foi ficando piorando cada vez mais, ele nervoso querendo a espada usar, ela nervosa gritando para ele se levantar e aprumar, que nada, nadica...ela ficou furiosa, chamou a guarda palaciana e mandou ...''matem, matem, destruam este homem'' , a guarda com medo levou o coitado embora longe dali, largaram na floresta encantada e trouxeram o coração de um veado ao invés do coração de um soldado raso...ela comeu na hora o coração do veado, mastigou, enguliu, lambeu os beiços de tanto que gostou de comer coração de veado...marvada!!!

Rainha Amelia continuou solitária pelo resto da sua vida, nunca mais esqueceu a vergonha que passou com o soldado raso que mandou matar, sofria que nem cachorra sarnenta solta na rua, mas aguentava firme.

E quando a Rainha Amelia já estava bem velha, pobre, bichada, veio um lindo e guapo mancebo e tomou o seu lugar, sem luta e sem nada, veio, chegou, catou a velha Rainha Amelia no colo e levou ela pro brejo e largou por lá e dizem, as boas e as más linguas dizem que o guapo mancebo nada mais era que o lindo soldado raso que havia se alimentado do liguido gosmento, bezuntento e que isto o havia conservado tal e qual quando era moço, a rainha muito boba depois daquele desespero que passou na masmorra não bebia, não engulia mais o liguido preto bezuntento...bem feito, diziam, bem feito.

Quando a Rainha Amelia soube de tudo isto mesmo estando podre, velha e alquebrada começou a beber e engulir tudo que fosse liquido preto bezuntento, remoçou que só vendo, ficou linda de novo e foi ficar na porta do palacio...Arthur, que agora podia dizer seu nome com h, viu e gostou do que viu...viu e se achegou nela, ela cedeu e como num conto de fadas ela de novo era agora a Rainha Amelia, poderosa, gostosa, deliciosa, saborosa e mandona.

Rainha Amelia era agora de novo quem dava as ordem, alias, sempre deu, dava e gostava, gostava de dar, de mandar, de exigir e ai daquele que não lhe obedessesse, ou seria..obedecesse, credo!! quanto cs quantos ss...enfim Rainha Amelia era agora de novo e para sempre a Rainha da Besuntopânia.....falô!!...cabô!!

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AMELIA BELLA
Enviado por AMELIA BELLA em 22/03/2014
Código do texto: T4738759
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