CLAUDINHO E JESUS
Por: Tânia de Oliveira

     Claudinho quando criança parecia ser “autista”, vivia no mundo da lua e só chegava da escola, sem lápis sem borracha...
     Comprei uma borracha amarela com cheiro de chiclete e ameacei de dá-lhe um castigo se ele esquecesse na escola . No outro dia a professora me chamou para um esclarecimento.
     Convidou as duas mães, a do Lúcio também, para “tirar aquela estória a limpo”!
     - É que o Lúcio, dizia ela, estava com uma borracha que dizia ser dele enquanto o Claudio argumentava: - fessor se eu chegar sem essa borracha em casa minha mãe me dar um castigo. - Já o Lúcio insistia que a borracha era dele e que no dia anterior “recebera Jesus no coração” e que por isso ela deveria acreditar nele. Já o Claudio não fez primeira comunhão, não comungou...então seria ele quem estava mentindo.
     A professora justificou-se que par a “encurtar conversa” e resolver logo aquele impasse, dirigiu-se ao Claudio e falou: - Ele não está mentindo pois recebeu Jesus no coração ontem...
     A resposta do menino deixou a professora sem prumo: - Ah, fessora, quer dizer que vc acredita nele porque ele recebeu Jesus ONTEM no coração? Pois então pode passar a borracha pra mim pois recebi Jesus no coração DESDE QUE NASCÍ...então como Ele está mais tempo comigo...a senhora pode acreditar em mim...né fessora?
Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 06/09/2014
Reeditado em 10/05/2017
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