Matada!

Postura ereta, vestidos longos de seda, cabeças pra cima e olhares de desdém para o nada. Dão de cara com o inseto. E começa a gritaria:

— Ah! Traz ela pra cá!

— Ah! Sinhá! Eca.

— Traz ela. Traz cá pá.

— Tá na panela!

— Traz cá ela!

— Ranca ela da panela!

— Ahh! É ela lá na pá!

— Mata, mata!

— Ataca ela cá panela, Sinhá!

— Taca nela a panela, Bela!

— Certa ela cá pá nela, Neca!

Pá!

— Nela!

Pá!

— Lá!

Pá!

— Bela!

Pá!

— Ahá! Matada!

— Eca.

— 'Sá égua de barata...

E com ar de triunfo, sentam-se e voltam a contemplar o nada, na parte de cima da cortina.