O gerente.

Telefone toca:
-Alô, bom dia gostaria de falar com a senhora Monica.
Liga o gerente do banco para a correntista.
-Pois é ela mesmo, quem fala?
-Aqui é o gerente do seu banco e estive olhando na conta da senhora e vi que existe uma boa soma parada, gostaria de orientar para que possamos fazer uma aplicação.
- O senhor anda olhando a minha conta, que absurdo, seu bisbilhoteiro, a minha conta quem olha sou eu.
Responde indignada a correntista.
-Sabe me desculpe mas a senhora está perdendo dinheiro parado na conta.
-O senhor quer dizer que o dinheiro tem que andar, pois eu cuido muito bem do meu.
-Perdoe minha senhora mas gostaria de dizer que a muito tempo existe uma boa quantia sem nenhuma aplicação que poderia estar rendendo.
-Pois saiba que o senhor é muito intrometido, não tem outra coisa para fazer além de vigiar o dinheiro dos outros?
Tentando ser gentil retruca o gerente.
-Saiba que estou tentando ajudar orientando, por exemplo, algum fundo, a senhora já teve fundos?
-Agora o senhor está indo longe demais, querendo saber dos meus fundos, pois saiba que assim vou chamar o meu marido pro senhor, seu atrevido.
O gerente prestativo respira "fundo" tentando folego para acalmar a situação.
-Perdão senhora estou querendo ajudar para fazer o dinheiro "trabalhar" para a senhora.
-Agora o senhor quer que eu seja uma a toa na vida? Que absurdo.
-Senhora, acalme, vamos então esquecer os fundos e falar de poupança, porque não colocamos um montante da conta na poupança?
-Agora quer a minha poupança? Saiba vou mandar o meu marido ir aí pessoalmente para o senhor se entender com ele, seu desocupado que fica tomando conta do dinheiro dos outros...
E desligou o telefone, do outro lado o gerente sem nada entender seguiu em frente sua rotina .