QUANDO EU MORRER

(Não sei bem a origem dessa “cantarola”, que ouvia, desde criança – parece ser de origem dos antigos colonos alemães, que gostavam de fazer “xiste” com todas as situações do cotidiano deles...- cantavam em dupla, isto é, um cantava um verso e outro rebatia em seguida, como que um desafio ... e no final caiam na gargalhada.

Estava me lembrando agora e passo a dividir Com vocês, meus amigos. Se alguém já ouviu algo idêntico ...”

QUANDO EU MORRER

“Quando o Padre se envolver na capa roxa,

Ajunta gente e arruma as minha trôxa”

“Sete homens baixinho e barrigudo.

Irão na frente, soprando nos canudo”

“Quando chegar no portão do Cemitério,

Vamos calar a boca, que o caso é muito sério”

“Quero uma cova bem larga e bem funda,

Para os tatus não comer minha CACUNDA”

DOMINIO PÚBLICO
Enviado por VICENTE DE PAULO em 17/05/2015
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