A guerra do WhatsApp e o Ziper

É impressionante como um simples costume muda a rotina de qualquer casal, pelo menos no meu caso mudou e muito. Eu vinha levando a vida que Deus me proporcionou da melhor forma possível que pode existir na existência de um terrestre, após anos e anos de labuta para enfim, curtir a felicidade tão sonhada e a tranquilidade merecida.

Mas aí, ah! aí, alguém inventou esse tal de WhatsApp, tirando-me o prazer e o gosto de abrir meu Ziper e deixar o pequenino se deliciar à vontade. Vocês riem quando o caso é de choro mesmo, porque não sei dos outros homens, mas no meu caso, repetindo, não tem prazer maior do que pelo menos uma vez por semana amar e amar com liberdade total, para depois relaxar e dormir o sono dos justos. Só que agora depois do aparecimento desse famigerado WhatsApp, eu que como já disse abria meu Ziper uma vez por semana, quando o abro uma vez por mês solto fogos.

Tem dias que parece que a coisa mudou, me deito, ela também, um sorriso correspondido, êpa é a deixa, mas aquele barulhinho vindo do celular e ela vira pro lado dizendo, é o WhatsApp, ou é o Zapp, o apelido do indigesto que tira o meu sono levando junto também o meu grande tezão, viro pro lado e tento dormir enquanto ela entre um sorriso e outro, dedilha, dedilha, sem que eu veja quando a noite acaba, e o meu tezão, ah!, esse continua e eu, hum! Eu vou ficando aqui e cada vez mais com uma inveja tremenda do Zapp. Até mais, um dia eu volto e quem sabe já sem tezão. Abraços.