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PIADAS ULTRA RÁPIDAS
 
 
I
 
D. Efigénia experimenta o seu novo vestido na modista.
- Então, D. Carmelinda, que tal acha? Será que o meu decote é muito ousado?
- Olhe, D. Efigénia, das duas uma: ou tem pelos no peito ou então esse decote é mesmo muito profundo…
 
II
 
O marido chega a casa indignado e diz para a esposa:
- Encontrei no elevador aquela besta do segundo andar a gabar-se de ser o maior garanhão do bairro. Sabes o que me disse? Que já comeu todas as mulheres daqui do prédio, menos uma.
E a esposa dedicada, prontamente responde:
- Ah, deve ser aquela nojenta do sexto andar... Oh, que mulherzinha antipática!!!

 
III
 
No infantário, a professora pergunta:
- Qual a parte do corpo que chega primeiro ao céu?
A menina Gertrudes levanta o braço:
-As mãos, professora!
-E porquê?
-Porque quando rezamos elevamos as mãos ao céu.
Nisto o Carlinhos retorquiu:
- Não, não é nada disso, são os pés!
- Ah sim, menino Carlinhos? Então porquê? - Pergunta a professora.
- Bem, esta noite ouvi barulho no quarto dos meus pais, espreitei, a minha mãe tinha os pés no ar  e estava a gritar:
- Meu Deus, meu Deus, estou indo ao céu.. Estou indo ao céu...
E ainda bem que o meu pai estava em cima dela segurando-a, senão lá ia ela…

 
IV
 
Dizia um miúdo romeno para outro:
- Quando eu era pequenino, a minha mãe mandava-me à mercearia com apenas 1 euro e voltava carregadinho... Trazia 3 kg de batatas, 1 pão grande de trigo, 2 litros de leite, 1/2 kg de queijo, 1 caixa de rebuçados, muita fruta e ainda 1 dúzia de ovos. Hoje em dia já não dá para fazer isso...
- Então porquê?
- O sacana do merceeiro encheu a loja com câmaras de vídeo!

 
V
 
Virgolina era uma daquelas moças feias…Tão feia que até doía olhar de frente…Tão desengonçada que nunca tinha conseguido arranjar um namorado. Então foi pedir auxílio a uma vidente.
- Minha filha! - disse a vidente. - Nesta vida tu não vais ser muito feliz no amor... Mas na próxima encarnação, serás uma mulher muito cobiçada e todos os homens se arrastarão aos teus pés...
Virgolina saiu de lá muito feliz e ao passar por um viaduto pensou:« Quanto mais cedo eu morrer, mais cedo começará a minha outra vida! ». E logo decidiu atirar-se dali de cima, do viaduto. Mas, por uma dessas incríveis coincidências, Virgolina não morreu... Caiu  de  costas  em cima de um camião carregado de bananas, perdendo, então, os sentidos...
Assim que acordou, ainda atordoada e sem enxergar direito, nem saber onde estava, começou a apalpar à sua volta e, sentindo as bananas, murmurou, com um sorriso nos lábios:
- Senhores, por favor ! Um de cada vez!!!

 
VI
 
Aristides chegou ao Céu, à entrada do qual estava S. Pedro, sentado atrás duma secretária.
- Então, conta lá o que se passou…
- Resumindo, S. Pedro, a minha mulher atraiçoou-me e eu suicidei-me.
- Ah, mas conta lá com mais pormenores - respondeu S. Pedro - pois está aqui referido no meu livro que tu tomaste más atitudes...
- Bem - respondeu Aristides, coçando a cabeça - ontem voltei para casa mais cedo, e deparei com a minha mulher nua na cama e toda molhada. Tinha um ar muito comprometido. Reparei que o seu cabelo estava seco, o que me levou a desconfiar que ela tinha estado com outro no bem-bom. Sem mais, fui verificar a casa de banho e reparei que a banheira estava seca. Intrigado, fui espreitar debaixo da cama, no quarto dos hóspedes, em suma, por todo o lado e quando cheguei à varanda, deparei com um tipo pendurado nas grades pelas pontas dos dedos. Irritado, de cabeça perdida, pisei-lhos e fiz com que ele caísse lá abaixo. Mas como ele aterrou em cima de uma sebe e não morreu, peguei no guarda-fatos e empurrei-o para cima dele, matando-o...
- Ok - atalhou o S. Pedro - vai-te sentar ali à espera da minha sentença, que agora tenho que atender outra pessoa.
Voltou-se para outro indivíduo que, a uma certa distância, aguardava a vez de ser atendido e perguntou-lhe:
- Diz lá tu, Ó Silveira, o que se passou contigo?
- Sabe, S. Pedro, eu era eletricista e estando ontem em cima dum telhado a arranjar uma antena de TV, escorreguei e caí. Por sorte, consegui agarrar-me com a ponta dos dedos a uma varanda. Na hora crítica, apareceu alguém que me pisou os dedos e fez com que eu caísse abaixo, mas como aterrei numa sebe, não sofri danos. Quando ia a levantar-me olhei para cima e vi um guarda-fatos a cair, acertou-me em cheio na cabeça, matando-me...
- Está bem, Silveira, vai-te sentar ali ao lado do senhor que ouvi antes de ti. Ainda tenho que atender mais uma pessoa.
Voltou-se para o terceiro, ainda mais distante, chamou-o e perguntou-lhe:
- Dize lá tu, Ó Jeremias, o que te aconteceu…
- Bom, S. Pedro - murmurou aquele, timidamente - ontem, estava eu nu dentro de um guarda-fatos... 
 

 
Ferreira Estêvão
Enviado por Ferreira Estêvão em 13/08/2015
Código do texto: T5344503
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