*= Mó fuzuê, meo... =*
Eu não vi, fui embora antes
Saí de fininho, à francesa
Pois já estava de mé um tonel
E com o meu panduzão bem cheio
Mas me contaram
Que depois que saí da festa
De réveillon o baguio foi feio
Rolou o maior "barraco"
Na quadra da comunidade
Teve rabo-de-arraia, pernadas
Mordidas, puxões de cabelos
Umas minas do Morro da Macaca
Versus umas riquinhas da cidade
E os manos, só de camarote
Enchendo os canecos e os potes
E pitando uns cigarrinhos do capeta
Assistindo, rindo e fazendo careta
Precisou a Dona Adis Abeba
Aos gritos e tapas, intervir e separar
Só não conseguiu evitar o tiroteio
Ainda bem que meu santo é forte
Já imaginou eu lá no meio?
Grande, gordo e "gostado" assim?
Tadim di mim
Viraria um alvo, facim, facim
A essa hora, tremo só em pensar
De balas seria meu recheio!
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Apenas FICÇÃO.
Uma tentativa de HUMOR.
= Roberto Coradini {bp} =
04//02//2016